terça-feira, 16 de novembro de 2010

São Roque com as Maternas

Nosso final de semana em São Roque foi uma delícia! Eu queria tirar foto das +- 70 crianças que estavam por lá mas acabou a bateria da máquina...
Ainda bem que deu para pegar algumas fofuras e suas familias.
Meus minos
Cici com coelhinho fofo





Criançada alimentando o cavalo...qual era mesmo o nome do cavalo?
Benja vendo gansos
Super Homem desbravando a floresta
Flá e João Pedro, eu e os minos
Dr. Jorge rindo das crianças
Ana Cris apaixonada pelo Guto
Guto, que só não sabe fazer a mágica das crianças desaparecerem do palco.
Todos vidrados no Guto
Gil inspirado nas brincadeiras
Tom-coisa-mais-fofa

Maya moicana comendo alface (pela primeira vez?)
Rapha refletindo  sobre a dinâmica do boliche
João Pedro Lindo
Eu tentando sentar na moça e vendo que era muito gelada
Tom se concentrando para permanecer na gelada
Star lovers
No final de tudo um booom banho coletivo!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Doulagem Ayurvédica

O que faz uma doula?

A doula presta auxílio físico, emocional e psicológico para a mulher durante a gestação, trabalho de parto e pós parto. Pesquisas indicam que a presença da doula no parto pode:

- diminuir 60%  os pedidos de anestesia
-  diminuir em 30% a duração do trabalho de parto
- diminuir em 50% as taxas de cesarianas
- diminuir em 40% o uso de ocitocina
- diminuir em 40% o uso de fórceps
- aumentar o nível de satisfaçåo da mulher em relação ao próprio parto

A Doulagem Ayurvédica associa os benefícios da tradicinal terapia indiana aos cuidados da doulagem convencional.

Como funciona? 

Encontros periódicos durante a gestação envolvendo:
-massagens
-sugestões alimentares
-procedimentos naturais para alívio de dores
-exercícios preparatórios para o parto 

Onde? 

Espaço Vida de Clara Luz - R. Aimberê, 2008 há 3 quadras do metrô Vila Madalena

Profissional: Maíra Duarte- Doula Ayurvédica e mãe de 2 filhos nascidos de parto natural.

Os pais também merecem!



Quando a mulher engravida todas as atenções se voltam para ela e para o bebê. Ninguém se lembra que existe um pai por trás da história. O que acontece? O pai fica dividido entre a vida "lá fora" - com o trabalho e os deveres de provedor - e a vida em casa - com uma mulher extremamente sensível, exigente, que precisa ser compreendida e cuidada. Não é um processo fácil... Esse pai também precisa ser cuidado!

O conceito "Doulagem do Casal" surgiu da constatação desta necessidade para que, fortalecido, o homem possa dar o respaldo necessário`a familia. Um pai bem cuidado torna-se um pai cuidador,  tem melhor condição de promover  `a familia um pós parto adequado, está fisicamente fortalecido e emocionalmente seguro. Um pai que foi doulado não "cai de para quedas" no parto, ele conhece o processo, aprende a auxiliar durante o trabalho de parto e a se fazer presente no pós parto. Esse pai entende as melhores formas de atender `a mulher, além de se sentir mais seguro e autônomo na situação.
A doulagem paterna também previne depressão pós-parto do pai, que, segundo pesquisas, ocorre em até 25% dos homens.

Como funciona: Encontros periódicos para conversar, receber massagens, cuidados e orientações sobre tudo o que o assunto envolve.

Profissional: Gil Kehl - Terapeuta Ayurvédico e pai de 2 filhos nascidos em sua companhia.

Veja matéria sobre depressão pós parto paterna no link:
http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/noticias/25-pais-sofrem-depressao-pos-parto-560725.html

domingo, 21 de março de 2010

Fechando ciclo




























A praia está uma delicia, a vida bem boa, mas vem chegando a hora de voltar pra casa. Estamos esperando um bebê chegar para acompanharmos o parto aqui e logo depois seguiremos. Tem uma parteira alemã em Goa , a Corina, com um trabalho bem interessante. Estou acompanhando as consultas e conhecendo melhor o trabalho dela. É uma mulher negra, muito forte, com conceitos bem firmados e bastante reconhecimento por aqui.Mais aprendizados trazidos pela Índia.Gratidão por essa terra.

domingo, 14 de março de 2010

Merecimento



Eu acredito no merecimento. A gente realmente tem o que merece ter, vive o que merece viver. É tudo presente do universo pra compor nosso caminho.
Eu no momento estou merecendo limpar a casa com uma vassoura dessas. Como diria nosso querido mestre Zé Rubens: acho que estou precisando melhorar meu merecimento.

os pais carecas dos filhos fofos


quinta-feira, 11 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Ninguém volta igual da Índia

Ontem saímos de Rishikesh, a cidade linda e acolhedora em que estávamos. La foi tudo muito revelador. Passamos por tempos lindos e também momentos de provacão. Benja com 3 dentes nascendo ficou 2 dias bem mal, em seguida peguei uma bactéria + anemia que me deixaram imprestável por uma semana. Tudo isso em um quartinho escuro e empoeirado em que nenhuma das 8 noites la passadas foram bem dormidas. Então decidimos pagar mais e morar melhor. Fomos para um quarto lindo, arejado, ensolarado e tudo mehorou. Passamos lindos dias, fizemos boas amizades e comemos boa comida. Aprendemos que estrutura (quando estamos com crianças)é das coisas mais importantes. A gente super se vira bem no improviso, os meninos também, mas tudo tem limite e acho que forçamos um pouco a barra... o barato saiu caro, mas foi bem importante para aprendermos um tanto, mas um tanto meeesmo de coisas. Depois dessa maré estranha chegou a bonança. Eventos bem fortes e lindos aconteceram.
Tenho tentado me trabalhar espiritualmente, me livrar do orgulho, da vaidade e de outras forças indesejadas.É difícil pra caramba porque estamos sempre nos julgando, julgando os outros e na espectativa de que nos julguem bem. Mas beleza, vamos lá, dar os primeiros passos para as grandes mudanças.
Nesse exercício de entrega, me firmando no caminho espiritual considerei importante ritualizar o momento.Fui para o Ganges,pedi para o Gil raspar e minha cabeça e deixei o rio levar os cabelos.Nossa...300 quilos de passado o Ganga levou.Estou bem leve. É estranho não ter cabelo, estou fisicamente esquisita e com os sentidos mais aguçados.Tenho buscado me acostumar e é um exercício providencial para essas questões que vieram à tona da vaidade e tudo mais.Depois que raspei a cabeça algumas pessoas me atendem com menos atenção nas lojas, senti a força do preconceito na minha pele. Muito forte isso de as pessoas mudarem o tratamento por conta da aparência.
Mas estou amando ser careca, não ter que usar xampu, poder massagear todos os dias a cabeça com óleo, entrar no rio, sentir a água...delicia total.Experiência testada, aprovada e recomendada.
Estamos em Dheli, cidade crazy crazy. Amanhã iremos pra Goa conhecer um centro de parto normal coordenado por uma parteira alemã e acompanhar uma amiga que ira parir seu filho logo mais.
Os meninos estão bem de saúde e emocionalmente também. O Benja manda beijo e da tchau pra todo mundo, o Gil está lindo, forte e feliz. O mig as vezes fica bem mexido, dá umas choradas...pra ele, ficar mudando muito de casa pega forte. Mas ele ama muitas coisas daqui entãda ìndia então acaba compensando. Amanhã vamos para nosso derradeiro paradeiro, pegar uma praia gostosa. Depois de Goa seguimos para o Brasil, São Paulo, onde chegaremos dia 25 à tarde.
Que saudades!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Barrigas de luz

Tá bem tarde, eu deveria estar dormindo, mas como hoje é o dia X das festividades pra Shiva estão fazendo uma vigília, que consiste em ficar entoando mantras até o sol raiar, o que vai acontecer só as 7h da manhã. O auto falante do nosso ashram fica exatamente na nossa janela, ou seja, só vou dormir quando o cansaço for mais forte que a audição.
Aproveito para meditar e enviar boas vibrações às mães que acompanho e que estão esperando seus filhotes nascerem. Tenho uma forte ligação com cada uma dessas crianças e me sinto honrada em participar da história da chegada delas. São filhos e filhas de mães fortes, que sabem o que querem, que vão receber seus filhos com dignidade, amor, presença. Mulheres que passarão por um dos momentos mais importantes e transformadores da vida. Não importa se é primeiro ou quinto filho, parir de verdade é dos processos terapêuticos mais intensos que existem. Anos de análise de economia, cura emocional e física em muitos casos. A cada dia envio meu amor a essas mães e todas as grávidas que conheço. Atualmente estou também com o pensamento bem firme em 2 mulheres que acabaram de parir e precisam de tranquilidade pra amamentar e se estruturar com os desafios que as crianças trouxeram. Meu amor e minha solidariedade a vocês, Lucila e Fernanda, mulheres fortes, que recebem com sabedoria o que a vida traz. Passo a passo tudo vai tranquilizando. Daqui envio a força da transformação que toda a festividade para Shiva nos traz.

Mahashivaratri+Kumbhmela

Tudo isso aconteceu há uns dez dias, mas só deu pra postar agora, que tenho meu maridinho amado comigo novamente.

A vibe aqui está forte. Estamos no meio mo mahashivaratri, festividade em homenagem a Shiva, deus da destruição para o renascimento, da transformação. Essa já é uma época bem movimentada por aqui já que shiva é dos deuses mais venerados pelos induístas. Ainda se fosse festival de Krishna, deus do amor, a onda estaria mais mansa. Mas deus da transformação pensem só...

Acontece que justo esse ano está tendo também o kumbamela que é um dos momentos de maior aglomeração humana do mundo. Também em louvor a Shiva.Tem sadu pra tudo o que é lado, nas ruas, nos bancos, nas calçadas.Os sadus veneram shiva. Eles usam tangas como vestimenta, tem sempre um cajado na mão, um cabelo que une com a barba e as vezes um pano laranja pra se cobrir. Não se locomovem de nenhuma outra forma que não seja a pé e só se alimentam com o que é doado ou comprado com doação.Dizem que passam cinzas de pessoas mortas no corpo, mas isso ainda não consegui constatar pessoalmente, pois meu diálogo com eles ainda não saiu do “hari om!” “namastê”. Todo santo dia a gente passa pela rua mais lotada de sadus e todos vão nos falando hari om e namastê. E o tanto que eles dão de risada da gente... Visualizem a cena: eu que estou mais magra que um palito, sozinha empurrando o carrinho com o Miguel e carregando Benjamim no sling.Pra eles carrinho de criança é coisa de outro mundo. E eles acham o máximo porque eu tropeço, a roda do carrinho entala nas pedras do caminho... E não têm problema nenhum em ficar olhando e rindo. Não fazem isso disfarçados, acho até bacana. O indiano no geral, se acha engraçado dá risada. Não importa se é do seu cabelo, da sua roupa ou da maneira com que vc carrega os filhos. Eles simplesmente riem...

Agora, o que eu acho chato é que ninguém vem dar uma mãozinha.Putisgrila,ninguém! Aí eu já acho uma falta de solidariedade humana para com a irmã. Mas beleza...coisas da Índia.

PS: Tenho fotos incríveis das cenas descritas mas a internet aqui é daquelas...assim que conseguir uma conexão mais rápida eu posto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

tentando...



estava tentando mais um post mas o benja estayh impossivel no meu colo...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Chegar na india







Chegar na Índia não é fácil. Parece que só vem quem quer muito. Já no Brasil começam as provações com todos, ninguém escapa.Uma pessoa do grupo do Gil teve uma crise existencial um dia antes da partida e resolveu não ir. Na última hora ( última hora mesmo) repensou e mudou de idéia. Chegou atrasada ao aeroporto, mas deu tempo. Chegou aqui e se encontrou. Tá se sentindo em casa, disse que o coração dela mora aqui. Outra pegou uma nevasca na Europa e perdeu o vôo para Dehli, onde nos encontraria. Teve que vir no dia seguinte, sozinha, sem nunca antes ter pisado em solo indiano. Sinceramente até agora não sei como ela se virou na caótica estação de trem de Haridwar, mas conseguiu e (após 40 horas de viagem) chegou. A gente também teve as nossas provações em São Paulo: questões de saúde, financeiras, o visto que ficou pronto na véspera...mas tudo foi se ajeitando conforme nos firmávamos no propósito. Para chegar aqui foram 15h de vôo até Dubai, 7h de espera no aeroporto de Dubai,4h de vôo até Dheli, pernoite em Dehli,5h de trem até Haridwar e umas 2h de carro até nosso ashram em Rishikesh. 2 malas, 2 mochilas e 2 meninos a tiracolo.
As primeiras 15h foram puuunks. Benja chorou muuito, tava com dor de barriga, com aquele peito dele que sempre ataca em situações de estresse, um ar condicionado gelado pra caramba. Se dormi meia hora foi muito. Saímos do vôo desbagaçados.O chá de aeroporto, que imaginei ser o pesadelo da história, foi bem tranqüilo. Os meninos capotaram, a gente conheceu Marcelo, um arquiteto muito gente boa e ficamos batendo papo horas a fio tomando chocolate quente. Ele estava indo para o sul receber a Diksha, uma bênção que após receber o ensinamento e a iniciação a pessoa pode aplicar em outras. Parece ser tipo Reiki,algo bem interessante. Depois uma amiga do grupo nos disse que esse Marcelo faz um programa na TV com o Luciano Hulk. Algo relacionado à construção de casas populares...I don´t know...
O outro vôo foi sussa, o hotel em Dehli tinha uma cama maravilhosa, os meninos estavam exaustos e todos dormimos o sono dos justos. O chato foi que às 23h os pimpolhos acordaram e não dormiram mais até as 4h da manhã, nossa hora de levantar. Pegamos aqueles trenzinhos mequetrefes daqui da Índia que eu adoro. Amaria fazer uma viagem nele sem bebês. Tem ventiladores de ferro no teto, servem umas comidas indianas duvidosas e uma água morna para o chá do tipo bebeu-morreu. Os banheiros são um caso totalmente a parte. Não fotografei pq era muita coisa pra administrar: cabine balançando, xixi descendo, cuidado pra não encostar em nada,filhos esperando... mas na volta vou fazer uma visita ao banheiro só para registro. Só que na foto não sai o cheiro, quesito bem relevante na composição do ambiente. Dá-lhe apnéia! Os banheiros daqui me surpreendem a cada dia.
Chegar em Rishikesh me trouxe paz no coração. Pessoas simples, comida simples, um verde rio correndo a cidade. Macacos,cachorros, vacas e homens coexistindo em uma harmonia barulhenta, suja, totalmente atípica. O que me faz perceber que o que está fora de nós não é quase nada mesmo. Que saudades eu estava desse lugar. A terra em que Benjamim foi concebido e que nos trouxe mais um tanto de boas experiências.
Plena gratidão. 7.2.2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mudamos de nome

Puranaayurveda ia ser um blog só de trabalho, mas não deu... As avós saudosas reivindicavam fotos dos netos, a gente queria compartilhar as nossas viagens e a divulgação do trabalho acabou ficando em segundo plano.

Moramos juntos, trabalhamos juntos e viajamos juntos. Não dá pra dizer que esse é um blog só familiar, porque registra trabalhos, ou que é sobre viagens, porque as vezes a gente pára em Sampa, nem que é só sobre saúde porque também conto causos triviais, dou notícias das crianças...

Começamos na Índia com Ma, Gil e Mig, depois chegou Benjamim, inteirando a familia.

Aqui registramos um pouco do caminho que estamos trilhando, procurando ter saúde e manter um clima de luz, paz e amor.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ano novo prá lá de materno


































É incrível como a gente materializa tudo o que precisamos com as nossas palavras, pensamentos e atitudes. Em dezembro falei para o Gil: essa virada de ano quero passar com crianças, pessoas queridas, em algum lugar bonito perto de São Paulo. Disse isso e entreguei para o universo resolver, se rolasse rolou, se não tudo bem. Estávamos sem tempo para grandes planos. Eu só queria estar aqui por perto caso rolasse algum parto inesperado, se precisasse ajudar uma parteira estaria a postos. Um belo dia, já perto do final do ano, nossa amiga Ana Thomaz nos escreve convidando para ir passar o reveillon com mais algumas familias queridas todas com filhos da mesma idade que os nossos, no sitio dela. E além disso as mães convidadas fazem parte da mesma "tribo" que eu, uma espécie de ceita chamada Maternas. Brincadeiras à parte, as Maternas são um grupo de mães apaixonadas pela maternidade, meio viciadas em engravidar e parir, que defendem a humanização do parto, o apoio à amamenetação, a participação plena e conciente dos pais no lidar com os filhos, sempre que possível, o contato físico mãe/pai e bebe por meio de colo, sling, tipóia ou outro carregador que nos auxilie a estar perto, promover segurança e conforto aos nossos filhos...em fim....a lista aqui vai longe. Mas o que eu quero dizer é que o convite da Ana foi a mais perfeita concretização do nosso sonho de fim de ano. O lugar é deslumbrante. Tem o segundo melhor ar do mundo, represa, lua cheia, céu estrelado,verdes matas, verdes campos e aquele monte de criança linda pra todo lado. Eu gosto muito de captar imagens e foi um prato cheio. O mais legal é que a gente pretende criar uma eco vila nesse lugar abençoado, para nossos filhos terem ar puro pra respirar,alimento saudável para comer e escola boa para estudar. Esse é meu convite para quem gostar da idéia. E é isso que estou a partir de agora materializando para os tempos futuros. Está nas mãos do universo. E nas nossas!